Nomofobia e a dependência digital na visão do psiquiatra

Você tem medo de ficar sem o seu celular? Parece que seu mundo vai desabar e sua vida não terá mais sentido se você não estiver certo de que seu aparelho móvel está próximo a você?

Isso se chama dependência digital, transtorno cuja ocorrência se mantém em crescimento nos últimos anos. Chamada de Nomofobia, a dependência digital apresenta sintomas como preocupação excessiva com curadoria de relacionamentos mantidos de forma digital, agressividade e irritação quando há problemas de conexão ou outras falhas tecnológicas, e  incapacidade de se manter longe de um aparelho digital por um período de tempo, dentre outros.

É perfeitamente plausível comparar a dependência digital com a dependência química, apesar de diferenças claras no diagnóstico. Prejuízos nas relações sociais, redução na proatividade profissional, problemas físicos e dores, obesidade e má alimentação são exemplos de aspectos da vida que são afetados por ambos os transtornos.

Assim como em qualquer outro vício, o tratamento promove um controle que reduz os sintomas e torna compreensível a raiz do problema, para que possa ser tratado junto ao psiquiatra. Outras formas de tratamento podem se tornar necessárias quando o quadro de Nomofobia evolui para, por exemplo, depressão e ansiedade. 

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Além do atendimento presencial (em Blumenau e Pato Branco), é possível agendar a consulta por chamada de vídeo (telemedicina).

Fonte: Prodest; CLIA Psicologia; ABCiber; NEXJOR.