TOC - Transtorno Obsessivo-Compulsivo
O que é?
É uma doença que o indivíduo apresenta obsessões e compulsões, ou seja, sofre de ideias e/ou comportamentos incontroláveis, repetitivos e persistentes que podem parecer absurdos ou ridículos para si mesmo e também para os outros. A pessoa é dominada por pensamentos desagradáveis de natureza sexual, agressiva, entre outros, persistentes na mente e que parecem sem sentido, mas são aliviados temporariamente por determinados comportamentos.
As obsessões não são meras preocupações excessivas com problemas da vida real.
Compulsão é um comportamento consciente e repetitivo, como contar, verificar ou evitar um pensamento que serve para anular uma obsessão. Acomete 2 a 3% da população geral. A idade média inicial que apresenta tal transtorno costuma ser por volta dos 20 anos e atinge tanto homens como mulheres. Depressão Maior e Fobia Social podem acometer os pacientes com Transtorno Obsessivo-Compulsivo ao longo da vida.
O que se sente?
Frequentemente, as pessoas acometidas por esse transtorno escondem de amigos e familiares tais ideias e comportamentos, tanto por vergonha quanto por terem noção do absurdo das exigências autoimpostas. Muitas vezes, desconhecem que esses problemas integram um quadro psiquiátrico tratável e cada vez mais responsivo a medicamentos específicos e a psicoterapia.
As obsessões tendem a aumentar a ansiedade da pessoa, ao passo que a execução de compulsões a reduz. Porém, se uma pessoa resiste a realização de uma compulsão ou é impedida de fazê-la, surge intensa ansiedade. A pessoa percebe que a obsessão é irracional e a reconhece como um produto de sua mente, experimentando tanto a obsessão quanto a compulsão como algo fora de seu controle e desejo, o que causa muito sofrimento. Pode ser um problema incapacitante porque as obsessões podem consumir tempo (muitas horas do dia) e interferirem significativamente na rotina normal do indivíduo, no seu trabalho, em atividades sociais ou relacionamentos com amigos e familiares.
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico é clínico, ou seja, baseado nos sintomas do paciente. Nenhum exame laboratorial ou de imagem é utilizado para o diagnóstico.
Como se trata?
O tratamento deve ser individualizado, dependendo das características e da gravidade dos sintomas que o paciente apresenta. Em linhas gerais, utiliza-se a psicoterapia de orientação dinâmica ou cognitivo-comportamental associada com tratamento farmacológico (antidepressivos) em doses bem elevadas.
Depoimentos:
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