Compreendendo melhor a inteligência
Neste texto trataremos da inteligência, que possui uma conceituação difícil, pois envolve várias áreas e tipos de inteligências com habilidades distintas, como: criatividade, emoção, visual-construtiva, dentre outras. De acordo com o conceito de Nobre de Mello, “será tanto mais inteligente o indivíduo quanto melhor e mais rapidamente pode se compreender o que sucede; quanto maior for o campo de informações que consegue integrar; quanto maior for o número de conceitos e de juízos que se consegue adaptar às situações existenciais novas”.
A inteligência está relacionada a quantidade de estímulos ambientais em que a pessoa ou a criança é exposta. Por isso a importância de um ambiente seguro, estimulador e que reforce a capacidade de se desenvolver habilidades em tenra idade, quando o cérebro está mais apto a desenvolver novas possibilidades, tornando-se alguém mais inteligente.
As drogas ilícitas, assim como o álcool e o tabaco, prejudicam o desenvolvimento da inteligência nas crianças e também em adolescentes. Isso ocorre até os 25 anos de idade, o que justifica as leis que proíbem o uso de álcool e tabaco por alguém menor de 18 anos. Os acidentes em que ocorrem traumatismo craniano também comprometem a inteligência, podendo desenvolver, inclusive, mudanças na personalidade.
Há a situação onde não se desenvolve a inteligência em sua plenitude. Esses casos são chamados de retardo mental, que podem ser de diferentes graus: leve, moderado e também grave. A maioria são de grau leve, medidos pelas escalas de coeficientes de inteligências.
A inteligência está diretamente relacionada a dois fatores: estímulos e memória. Em relação ao primeiro, ela pode não se desenvolver em sua plenitude caso não seja exercitada ou até lapidada. No que se refere ao segundo, se faz necessário compreender os conceitos (as características que faz algo ser o que é e não ser outra coisa) e, relacionando-os, temos os juízos em que o produto é o raciocínio, por exemplo: Jesus era barbudo (conceito inespecífico de Jesus); Genésio é barbudo (conceito sobre Genésio); relacionando os dois conceitos conclui-se que Jesus é Genésio. Nessa relação de conceitos temos os juízos, e esses compõem o raciocínio, mas esse raciocínio do exemplo é falho.
A melhor forma de adquirir e manter os conceitos, formulando juízos melhores e aumentando a capacidade de raciocínio, é lendo. Por isso, minha sugestão: leia!
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