A EMT como ferramenta terapêutica no combate à depressão resistente a medicamentos

No Setembro Amarelo, reforçamos a importância do cuidado com a saúde mental e a prevenção ao s**cíd*o. Para muitos, a luta contra a depressão pode parecer interminável, especialmente quando os tratamentos tradicionais com medicação não oferecem o alívio esperado.  É aqui que a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) se destaca como uma alternativa potencialmente eficaz.

A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é uma técnica não invasiva que utiliza campos magnéticos para estimular áreas específicas do cérebro. A EMT tem mostrado eficácia no tratamento da depressão, especialmente em casos resistentes a outras formas de tratamento.

Ao aliviar os sintomas da depressão, a EMT pode reduzir a tendência ao comportamento alimentar emocional e melhorar a energia e a motivação para um estilo de vida mais ativo.

Ao melhorar o humor geral e a perspectiva de vida, a EMT pode ajudar os pacientes a adotar hábitos de vida mais saudáveis, incluindo alimentação balanceada e exercícios regulares. Além disso, a EMT não está associada a um aumento de peso como efeito colateral e nem diminuição da libido, tornando-se uma opção atraente para aqueles preocupados com essa questão.

É importante ressaltar que a EMT deve ser considerada como parte de um plano de tratamento abrangente para a depressão. Como qualquer intervenção terapêutica, a EMT deve ser aplicada por profissionais qualificados e em contextos clínicos adequados. A EMT já é amplamente utilizada no tratamento de depressão, epilepsia, Mal de Parkinson e alguns casos de alucinações auditivas causadas pela esquizofrenia.

Na depressão, a EMT atua enviando pulsos magnéticos para a área do cérebro afetada. Estes pulsos formam uma corrente elétrica que modula a atividade das células nervosas envolvidas na depressão. Por isso, a EMT é muito recomendada nos casos de depressão em que os remédios não fazem efeito.